Energia eólica no Brasil

A energia eólica no Brasil[2] tem capacidade instalada atual de 15 GW distribuídos por 601 parques eólicos, o equivalente a 9,3% da potência energética instalada no país[3], ocupando a 5ª posição no ranking mundial em 2019[4].

Tinha a capacidade instalada de geração de um pouco mais de 25 MW em 2005, e chegou a marca de 4.500 MW em 2014 com 181 parques eólicos instalados [5] e que evitam 4 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano. Em 2013 encontrava-se na 13ª posição no ranking dos países com maior produção de energia eólica. Para compararmos, em agosto de 2011[6] tinha capacidade de 1.000 MW, suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências. Cerca de 300 GW podem ser extraídos no território nacional e a expectativa é de que chegue a 20 GW em 2020. [7]

Energia eólica no Brasil
Os principais produtores de energia eólica no Brasil, em fevereiro de 2018, eram: Rio Grande do Norte, com 3.722 MW e 137 parques; Bahia, com 2.594 MW e 100 parques; Ceará, com 1.950 MW e 75 parques; Rio Grande do Sul, com 1.831 MW e 80 parques; Piauí, com 1.443 MW e 52 parques; Pernambuco, com 781 MW e 34 parques; Santa Catarina, com 238 MW e 14 parques; Maranhão, com 220 MW e 8 parques; e Paraíba, com 157 MW e 15 parques.[8][9]

O potencial da energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas. Isso coloca o vento como uma potencial fonte suplementar de energia gerada por hidrelétricas.[10]

Em 2009, 10 projetos estavam em construção, com uma capacidade de 256 MW, e em 2010, 45 iniciaram sua construção para gerar 2.139 MW, em vários estados. A empresa estadunidense General Electric tem uma indústria no Brasil, na cidade de Campinas, e uma parceria com a Tecsis em Sorocaba, para atender a demanda dos novos projetos.[11]

Em 14 de dezembro de 2009, cerca de 1.800 megawatts (MW) foram contratados com 71 usinas de energia eólica programados para serem entregues a partir do 1 de julho de 2012. Ao focalizar internamente na geração de energia eólica, o Brasil é parte de um movimento internacional para tornar a energia eólica uma fonte primária de energia. Na verdade, a energia eólica tem tido a maior taxa de expansão de todas as fontes renováveis de energia disponíveis, com um crescimento médio de 27% por ano desde 1990, segundo o Global Wind Energy Council (GWEC). Até 2014 deve ser atingido uma capacidade instalada de 7.000 megawatts (MW).[6]

O potencial da energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas. Isso coloca o vento como uma potencial fonte suplementar de energia gerada por hidrelétricas.[10]

Em 2009, 10 projetos estavam em construção, com uma capacidade de 256 MW, e em 2010, 45 iniciaram sua construção para gerar 2.139 MW, em vários estados. A empresa estadunidense General Electric tem uma indústria no Brasil, na cidade de Campinas, e uma parceria com a Tecsis em Sorocaba, para atender a demanda dos novos projetos.[11]

Em 14 de dezembro de 2009, cerca de 1.800 megawatts (MW) foram contratados com 71 usinas de energia eólica programados para serem entregues a partir do 1 de julho de 2012. Ao focalizar internamente na geração de energia eólica, o Brasil é parte de um movimento internacional para tornar a energia eólica uma fonte primária de energia. Na verdade, a energia eólica tem tido a maior taxa de expansão de todas as fontes renováveis de energia disponíveis, com um crescimento médio de 27% por ano desde 1990, segundo o Global Wind Energy Council (GWEC). Até 2014 deve ser atingido uma capacidade instalada de 7.000 megawatts (MW).[6]

Suporte do governo

Parque eólico em Palmas, Paraná.

A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dois anos depois, entrou em operação a primeira usina eólica conectada ao sistema elétrico integrado do país,[12] na cidade de Gouveia - MG, no Vale do Jequitinhonha. Já na próxima década, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Estas estações podem usar energia hidrelétrica, o carro-chefe da matriz energética do Brasil, que compreende cerca de três quartos da capacidade energética instalada do Brasil.[carece de fontes]

O alto custo da produção de energia, juntamente com as vantagens da energia eólica como uma fonte de energia renovável, amplamente disponível, tem levado vários países a estabelecer incentivos regulamentando e dirigindo investimentos financeiros para estimular a geração de energia eólica.

Crescimento

Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para 602 MW em 2009, quase 1000MW em 2011, como parte dos 36 projetos privados. Outros 10 projetos estão em construção, com uma capacidade de 256,4 MW, e 45 outros projetos foram aprovados pela ANEEL, com um potencial estimado de 2,139.7 MW.Sendo que considerando o potencial eólico instalado e o os projetos em construção para entrega até 2013, o país atingirá no final de 2013 a marca dos 4.400MW.[13]

O desenvolvimento destas fontes de energia eólica no Brasil está ajudando o país a alcançar seus objetivos estratégicos de aumentar a segurança energética, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e criando empregos. O potencial para este tipo de geração de energia no Brasil poderia chegar a até 145.000 MW, segundo o Relatório de Potencial de Energia Eólica de 2001 do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).

A energia eólica foi responsável por 7,3% da energia elétrica gerada no ano de 2017 no Brasil. A fonte hidráulica foi responsável por 70,6% do total e as usinas térmicas responderam por 22%.[7]

No dia 3 de julho de 2017, a energia eólica foi responsável por 11% de toda a energia gerada no Brasil, o equivalente a 20 milhões de residências.[14]

Em 14 de setembro de 2017, 64% da energia consumida no Nordeste veio das eólicas, diante dos níveis críticos nas hidrelétricas durante boa parte do ano.Ao longo do ano, a maior parte da energia gerada na Nordeste também foi a eólica (exceto no mês de Março) A região concentra 80% da geração e do parque eólicos do país. Juntos, eles têm capacidade de produzir 11,4 gigawatts de energia eólica. É o equivalente a uma usina de Belo Monte.[4]

O Rio Grande do Sul também se destaca na produção eólica, com capacidade instalada de 1.831 MW e 80 parques.[7] A produção de energia eólica em operação no Brasil, entre janeiro e novembro de 2017, foi 27% superior à geração no mesmo período de 2016.[4] O Brasil passou de 9º para 8º em 2017 no ranking mundial de produção de energia eólica.[7] Até 2020, outros 287 parques vão entrar em operação e vão gerar mais 7 gigawatts de eletricidade.[4]


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This article was written by:

Camila Delfino

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