Hierarquia católica
O termo Hierarquia da Igreja Católica é usado para se referir aos membros da Igreja Católica que desempenham a função de governar na fé e orientar nas questões morais e de vida cristã os fiéis católicos. A Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada porque Cristo a instituiu para "apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade".
A Igreja é formada por leigos e pelo clero, que é constituído por "ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem", podendo estes dois grupos terem como membros pessoas consagradas.

Clero
Existem tarefas, como por exemplo a celebração da Missa (nomeadamente a consagração da hóstia) e dos sacramentos (como o batismo, por exemplo), que são exclusivos dos membros do clero (exceto os diáconos). Eles podem se distinguir entre aqueles que compõem o clero regular e o clero secular.
O clero está numa hierarquia ascendente, baseada nos 3 graus do Sacramento da Ordem (o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconato), que vai do simples diácono, passando pelo presbítero, bispo, arcebispo, primaz, patriarca (em casos mais especiais) e cardeal, até chegar ao cargo supremo de Papa.
O clero regular tem a sua própria hierarquia e títulos eclesiásticos, sendo ele pelo menos subordinado ao Papa.
Todos os ministros sagrados são homens, porque os doze Apóstolos são todos homens e Jesus, na sua forma humana, também é homem. Isto não quer dizer que o papel da mulher na Igreja seja menos importante, mas apenas diferente. Exceto em casos referentes aos diáconos e os padres ordenados pelas Igrejas orientais católicas e pelos ordinariatos pessoais (estruturas que albergam ex-anglicanos que se converteram ao catolicismo), todo o clero católico é obrigado a observar e cumprir o celibato. Nas Igrejas orientais, o celibato é apenas obrigatório para os bispos, que são escolhidos entre os sacerdotes celibatários.
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