O estado da arte da cromatografia líquida de ultra eficiência

Desde o início da cromatografia líquida (CL), em 1950, até os dias atuais, muitos avanços foram alcançados e todos eles foram impulsionados pelo desenvolvimento contínuo de novas partículas de fases estacionárias (FE) que fossem capazes de gerar colunas mais seletivas, eficientes e estáveis química e mecanicamente. Nos últimos 40 anos, a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) tem sido a técnica analítica mais desenvolvida, difundida e empregada em laboratórios de análise de indústrias químicas e farmacêuticas, em áreas médicas e em muitos outros campos da ciência e até em órgãos governamentais.

Associada a essa expansão, na última década, o desenvolvimento da CLAE tem sido direcionado à necessidade de análises mais rápidas, porém sem o comprometimento do desempenho cromatográfico. Para isso, a redução do tamanho das partículas da FE e das colunas foi a alternativa mais atrativa, porém ficou limitada por um período por causa da elevada pressão resultante desta concomitante redução, que não é compatível com os sistemas cromatográficos convencionais. Entretanto, o uso de partículas menores que 2 µm se tornou possível recentemente, com o desenvolvimento da cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE).

O estado da arte da cromatografia líquida de ultra eficiência
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Larissa Martins Da Pereira

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