Pessach
Pessach (do hebraico פסח, que significa passar por cima ou passar sobre) é a "Páscoa judaica", também conhecida como "Festa da Libertação", e celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14 de Nissan do ano de 1446 a.C.

História
De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3.500 anos, quando, de acordo com a Torá, Deus enviou as dez pragas do Egito sobre o povo egípcio. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir que cada família hebreia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzot) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos.
Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogênitos egípcios, desde os primogênitos dos animais até mesmo os primogênitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo a ira divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.
Como recordação dessa liberação, e do castigo de Deus sobre o Faraó, foi instituído para todas as gerações o sacrifício de Pessach.
É importante notar que a palavra Pessach significa "passagem", porém a passagem do anjo de morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, apesar do nome evocar vários simbolismos.
Um segundo Pessach era celebrado em 14 de Iyar, para pessoas que na ocasião do primeiro Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao Tabernáculo, fosse por motivos de impureza ou por viagem.
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