Problemas ambientais do Brasil
Consequentemente, desencadeiam-se prejuízos variados para a sociedade, que em tudo da natureza depende para sobreviver, na forma de redução de fontes de alimento e energia, de serviços ambientais, de materiais de construção, de substâncias medicinais, de fibras, óleos, resinas, condimentos e outros recursos. Também prejudicam o homem diretamente, causando-lhe doenças e outros danos à sua saúde, finanças e bem estar. Toda a sociedade brasileira sente os efeitos combinados desses problemas, e sofrem mais os mais pobres, a despeito da existência de grossa legislação normativa e protetora. Várias são as políticas e os programas governamentais e privados dedicados à prevenção e combate às ameaças ambientais, mas no balanço eles têm se revelado pouco eficientes e pouco ambiciosos, visto que as ameaças se agravam dia a dia, sem que haja sinal de uma reversão em grande escala nas tendências atuais num futuro próximo.
Fatores culturais, econômicos e políticos, que privilegiam a exploração predatória, imediatista, imprevidente e insustentável da natureza, além da ilegalidade, dificultam enormemente a aplicação e a eficácia das normas legais de monitoramento, fomento e proteção das espécies selvagens. A falta de educação ambiental e de consciência da população sobre o papel fundamental que a natureza desempenha na vida humana são outros agravantes desse contexto dramático, fazendo com que as projeções de futuro não sejam otimistas, embora o conhecimento exista e seja facilmente acessível, e embora os custos de transformação do modelo atual sejam baixíssimos comparados aos seus benefícios, especialmente na perspectiva de longo prazo.
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