Quer ter segurança para investir? Veja 5 itens a serem considerados


 Qual é a melhor maneira para capital acumular e não dependente do INSS? Quanto guardar por mês para enriquecer? Como ter segurança para investir com racionalidade, sem correr riscos excessivos que coloquem em xeque suas economias?

Não existe uma resposta matemática para questões essas, dado que cada perfil de investidor tem necessidade, capacidade de acúmulo e objetivos distintos. No entanto, embora não haja uma fórmula definitiva sobre o tema, existem algumas práticas que podem ajudar você a encontrar seus caminhos próprios.

Com este post você vai entender o que considerar na hora de planejar quanto guardar por mês para alcançar sua independência financeira ao investir com inteligência. Confira!

Confira 5 itens para considerar para ter segurança para investir

1. Estude o assunto

Lendo mais sobre o assunto você vai descobrir que, independentemente da sua meta ou perfil, uma caderneta de poupança, por exemplo, não deve ser uma alternativa, uma vez que a rentabilidade anual desse ativo quase sempre é corroída pela informação.

Para 2018, por exemplo, considerando uma perspectiva de fornecimento de 4,2% e a rentabilidade média anual da caderneta de 6% aa, é muito provável que os que deixarem seu dinheiro nessa aplicação não consigam retorno líquido maior que 1,8% (no ano todo).

É por isso que você não conhece - e nem vai conhecer - ninguém que enriqueceu aplicando em poupança!

2. Defina seus objetivos

Quem deseja ter segurança para investir em longo prazo costuma ter em mente pelo menos um dos seguintes objetivos:

• reserva de segurança para qualquer imprevisto financeiro (como demissão);

• aposentadoria para complementar a renda da previdência pública na terceira idade;

• enriquecimento por meio de um patrimônio que seja capaz de gerar mais renda no futuro.

Se o que você pretende é ter uma reserva financeira para hipóteses emergenciais, o ideal é juntar ao menos 6 vezes o valor das suas despesas mensais.

Você pode chegar a esse capital aplicando, por exemplo, em um seguro de vida resgatável, produto “híbrido” que concilia todos os benefícios de um seguro de vida tradicional com a possibilidade de recuperação do capital (com juros) em caso de necessidade.

O plano muda se o foco para a construção de uma aposentadoria complementar. Por um lado, trata-se de uma meta mais audaciosa; por outro, permite mais tempo de acúmulo financeiro para ser alcançada.

Utilizando um simulador de previdência privada, você verá que uma pessoa de 30 anos e com planos de se aposentar aos 65 anos consegue chegar ao patrimônio de R $ 690 mil aplicando R $ 500 ao mês - considerando uma rentabilidade anual de 6%. Com esse montante, é possível receber uma renda mensal em torno de R $ 4,2 mil na sua aposentadoria.

Por fim, se seu objetivo é chegar ao primeiro milhão de reais, será necessária paciência, disciplina extrema e uma boa estratégia de composição na carteira de investimentos.

Imagine um investidor de 28 anos que tenha obtido um valor a título do FGTS e o agregue as suas economias já existentes, formando um montante de R $ 50 mil.

Se esse nosso investidor hipotético tiver segurança para investir R $ 1 mil ao mês, tomando por base uma rentabilidade de 0,60% am, ele poderá se tornar oficialmente um milionário aos 52 anos. Nada mal, não?

A grande questão é definir prioritariamente qual é o seu objetivo - tanto para fins de estratégia, como para motivação - e, em seguida, analisar quais são suas características de investidor, para que você possa investir com segurança, sem perder como ganhos de ganhos.

3. Analise o seu perfil

Você já deve ter ouvido falar nas classificações de perfil de investidor tradicionalmente realizado no mercado (conservador, moderado e arrojado).

Essa categorização é consequência da análise de variáveis ​​que influenciam a segurança para investir, tais como idade, experiência no mercado, estabilidade financeira, capacidade de aplicação mensal, grau de tolerância ao risco etc.

Embora não seja uma regra, em uma linha contínua entre o conservadorismo extremo e o arrojo desmedido, quanto menor a idade, a experiência no mercado, a solidez financeira e o nível de tolerância ao risco, as mais conservadoras devem ser as aplicações do investidor.

Seria o caso de CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) ou um plano de previdência privada que aplique a maior parte dos recursos em renda fixa.

Por outro lado, quem tem experiência em investimentos, boa tolerância a riscos, boa capacidade de poupança e idade mais avançada (acima dos 30 anos), pode dosar um pouco suas aplicações de renda fixa com ativos de maior volatilidade, como ações, câmbio e fundos mais centralizados em renda variável.

4. Mude seus hábitos de consumo

Investir exige mais do que uma mudança na forma de alocação de dinheiro. Trata-se, antes de tudo, de uma mudança de mentalidade. Pensando nisso:

• dê férias ao seu cartão de crédito (ou passe a comprar apenas no cartão à vista);

• crie seu próprio teto de gastos;

• organizar todo o seu fluxo de receitas e despesas em uma planilha, sempre subestimando como receitas e superestimando como despesas;

• dê preferência às compras à vista, para negociar descontos;

• não despreze pequenos gastos;

• estude profundamente o mercado financeiro para saber onde é o melhor alocar seus recursos;

• se tiver um plano de celular pós-pago, mude para um pré-pago;

• avalie suas metas de receitas / despesas todos os meses, fazendo as adaptações necessárias;

• suba gradualmente seu percentual de economia mensal.

5. Invista com comprometimento

Esse ponto é o mais subjetivo de todos, e que exige tomada financeira plena de quem quer ter segurança para investir. Dica: organize sua cota de investimento mensal com a mesma seriedade com a qual você pagaria uma dívida.

Uma vez endividado, você se dá ao luxo de escolher em quais meses vai pagar suas prestações e em quais simplesmente ficará inadimplente? As sanções (juros) são pesadas e não permite erros, certo?



Quer ter segurança para investir? Veja 5 itens a serem considerados

Dessa forma, separe ao menos 10% dos seus adequados para aplicações e encare os aportes como uma dívida. O ideal é que em um prazo de 5 anos você consiga viver com apenas 70% da sua renda, destinando 30% ao seu próprio enriquecimento.

Como você viu, investir com segurança e escolher a opção mais adequada exige que você estude o assunto, futuro um objetivo e conheça bem o seu perfil de investidor. Também é preciso ter paciência e comprometimento para alcançar a meta objetivos.

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This article was written by:

Debora kely Sales Silva

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